É muito comum ouvirmos que sem escrita não há leitura e que ler é a melhor forma de melhorar a escrita. Pois bem, essa recíproca é mais do que verdadeira e muito defendida por professores e estudiosos.
De acordo com o educador e pesquisador Timothy Shanahan, a leitura e a escrita são como dois baldes utilizados para retirar água de um mesmo poço: o poço do conhecimento.
O educador relata ainda que a leitura e a escrita são como dois edifícios que partilham as mesmas fundações. Leitura e escrita partilham 4 tipos de conhecimentos: conhecimento do mundo, conhecimento dos atributos dos textos, metaconhecimento da linguagem escrita e conhecimento procedimental.
Conhecimento do mundo
É aquilo que um leitor/escritor trazem para a leitura.
Conhecimento dos textos
Engloba conhecimentos sobre vários níveis linguísticos que são visíveis nas composições textuais – palavras, frases, dentre outros.
Metaconhecimento
Aponta para os usos e as finalidades da leitura e da escrita.
Conhecimento procedimental
Indica o “saber fazer” associado às práticas de leitura e escrita, como: aceder, usar e gerar conhecimento em cada uma das áreas implicadas na linguagem escrita.
Além dessa tese ser defendida por estudiosos, a prática da leitura e escrita, principalmente nas salas de aula e no início da escolarização, é de extrema importância para o processo de aprendizagem. Quando um aluno usa a escrita, automaticamente, reforça o ato da leitura e, por isso, ambas andam juntas e em sintonia.
Deste modo, o ato da escrita, seja ao escrever um jornal da escola ou uma carta para a coordenação, é útil para enfatizar e ver o desenvolvimento da escrita da criança.
A iPressnet apoia o incentivo à leitura e acredita que somente através da prática frequente é que a leitura e a escrita podem tornar-se habilidades automáticas, ou seja, podem acontecer sem esforço, com rapidez e fluência.