Não é novidade que atualmente temos lido mais do que nunca. Estudos indicam que lemos mais de 100 mil palavras por dia, porém, a maior parte disso vem da chamada leitura superficial.
A leitura superficial, ou leitura “leve”, é a que fazemos em nosso dia a dia na frente das telinhas. Estamos lendo constantemente em nossos celulares e computadores, porém, o problema desse tipo de leitura, é que ela tem uma fixação muito baixa no cérebro, já que muito dela é feita “por alto”.
Quando lemos nas redes sociais, é muito comum que todo aquele conteúdo já esteja mastigado, que seja apenas um resumo do resumo, o que exclui a necessidade de interpretar por nós mesmos, fazendo com que o que foi lido “entre por uma orelha e saia pela outra”.
Já a chamada “Leitura Profunda” vem com uma nova proposta. Ela é uma leitura mais densa, lenta; onde você vai tentar absorver com calma cada parte daquele conteúdo e, principalmente, criar a sua própria interpretação sobre aquele tema. E isso é o que fará a fixação ser mais efetiva: a sua visão pessoal sobre aquele assunto.
A leitura profunda põe para funcionar as funções cognitivas complexas do córtex; ela nos instiga a criar analogias e inferências, o que nos permite sermos humanos verdadeiramente críticos, analíticos e empáticos. O segredo da leitura está no tempo que ela dá para que o cérebro possa ter pensamentos mais profundos do que os que temos no cotidiano.
Por isso, é de extrema importância que nós tentemos praticar esse tipo de leitura. O ser humano é naturalmente curioso e criativo, e esses são os pilares fundamentais da leitura, porém essas são características que podem ficar adormecidas se você não exercitá-las e desafiar o seu cérebro para evoluir de forma constante.
