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Economia criativa

O que isso tem a ver com o seu negócio?

Economia criativa

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Você já pensou em como aproveitar os talentos de sua equipe para dinamizar seu negócio? Se ainda não, é hora de conhecer a economia criativa e praticá-la. Mas afinal, o que é econômica criativa?

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), também endossa a prática e a define como “a interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo contemporâneo dominado por imagens, sons, textos e símbolos. A UNCTAD ainda elenca os segmentos onde a economia criativa está presente e os divide em quatro grandes setores nos quais a criatividade é a principal fonte de valor e transformação, são eles:

  • Patrimônio: concentra as tradições culturais, como festas e até locais como museus, sítios arqueológicos, exposições.
  • Arte: esse setor está ligado aos trabalhos visuais, auditivos e de performance, como a música, teatro, esculturas, fotografias, pinturas, e demais expressões artísticas.
  • Mídia: nesse setor temos conteúdos produzidos e veiculados por meio de diversos canais impressos e digitais, como apostilas, livros, programas de tv, jornais.
  • Criações funcionais: aqui se encontram as novas mídias, design, indústrias produtoras de bens de consumo e de serviços.

A economia criativa tem se tornado uma alternativa para a produção no mundo atual, devido à escassez de recursos naturais, ao aumento da automação e às crescentes crises institucionais e financeiras. Nesse cenário, a economia criativa pode ser a chave para empreendimentos que visem transformar a si próprios e a comunidade em que se inserem, utilizando novas abordagens e aptidões em seu processo produtivo.

Criativa é transformacional

No entanto, para participar da economia criativa não basta apenas ter boas ideias, é preciso adotar processos que gerem valor para o negócio, clientes, comunidade e todo o planeta. Criando, dessa forma, uma sinergia com todos os públicos com os quais a empresa se conecta, visto que a economia criativa é transformacional e não agrega somente as empresas criativas em si. Também fazem parte do ciclo da economia criativa as atividades relacionadas que são os fornecedores ou parceiros que prestam algum serviço para a empresa criativa, bem como as atividades de apoio.

Além disso, as instituições baseadas na economia criativa visam à inovação para perdurarem no mercado, criando emprego e renda, e inserindo o cliente no centro de suas decisões. Afinal, com o avanço da tecnologia, o mercado consumidor está suficientemente informado para saber diferenciar aquelas empresas que realmente fazem a diferença no mundo.

Nesse contexto, um negócio para ser criativo precisa adotar soluções inteligentes e inovadoras em todas as etapas de sua produção como, por exemplo, na gestão de materiais para alcançar a sustentabilidade de longo prazo. Afinal, uma gestão de materiais inteligente evita desperdícios, gastos desnecessários e ainda ajuda na preservação do planeta, seja adotando tecnologias para ter materiais no formato digital, seja contratando um fornecedor para imprimir apenas o que é necessário naquele momento.

Brasil cresce em economia criativa

É importante destacar ainda, alguns dados do setor que demonstram o crescimento da economia criativa, visto que na primeira década do século 21 ela cresceu mais do que o dobro das demais indústrias. Em 2017 o PIB criativo foi de 2,61% aproximadamente, conforme o Mapeamento da Economia Criativa no país, desenvolvido pela FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

Dentre os países emergentes, o Brasil é considerado um dos que mais cresce em economia criativa.  Os números do setor demonstram que esse novo modo produtivo pode ser uma ótima opção para a empresa dinamizar seus negócios mesmo num cenário de crise e escassez.